A importância da fotografia na arquitetura

Um fotógrafo de arquitetura, além do olhar sensível à arquitetura, deve ser antes de mais nada um apaixonado em perceber as maravilhas construtivas e fotografar é a forma mais precisa de eternizar um "momento arquitetônico" já que cidades e construções são extremamente dinâmicos.

Para que a fotografia arquitetônica registre com precisão técnica e estética, espaços públicos, monumentos, edifícios ou mesmo objetos de design como mobiliário, é preciso um amplo conhecimento técnico profissional: equipamentos, lentes, enquadramentos, idas e voltas pelo espaço para conhecer a luz. Parte importante, ainda que não seja fundamental, é conhecer a cultura, a rotina do local e espaço e estilos arquitetônicos que compõem o entorno.

"Arte sobre a arte" é um termo que pode ser empregado à fotografia de arquitetura, já que esta, em uma primeira análise "não cria" mas representa.

Essa representação, ou interpretação do fotógrafo de arquitetura muda drásticamente de fotógrafo para fotógrafo. Alguns enfatizarão ângulos, outros cores, luzes altas, luzes baixas, formas geométricas, linhas infinitas possibilidades.

Daí a importância de encontrar um profissional que se alinhe a sua visão do projeto - isso não quer dizer fotografar somente o que o arquiteto deseja. É preciso explorar a visão do fotógrafo e extrair dele o máximo de sua técnica e aquilo que de melhor o projeto possuir.

A fotografia impulsiona de forma direta a percepção e divulgação da arquitetura.

Nesse quesito arrisco a dizer que é impossível analisar uma sem a outra. Arquitetos que são fotógrafos de arquitetura levam alguma vantagem sobre quem fotografa arquitetura mas não possui essa formação.

A conversa de um Arquiteto (fotógrafo) com outro Arquiteto (o dono do projeto) é mais fluida já que ambos possuem mais facilidade em perceber todo o ambiente e as intenções do projeto.

Deixo com vocês uma lista de profissionais qualificados nessa área. Alguns já possuem post nesse site: Cristiano Mascaro, Fernando Guerra, Nelson kon, Daniel Cheong, Iwan Baan e José Campos